Foco do bando é desmanchar e revender peças no mercado paralelo
parelho é ligado à centralina do carro e torna inútil rastreador
Bloqueadores de rastreador, aparelhos que ligam carros, que fazem cópias de chaves, entre outros: um verdadeiro arsenal de equipamentos que são usados por uma quadrilha especializada em furtos de Toyotas Hilux. O objetivo do bando é desmanchar os veículos e revender as peças. A gangue, que age de maneira ágil, deixando menos rastros possível, já atua há pelo menos um ano, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais e, apenas neste ano, já fez 31 vítimas.
“Estamos com a investigação há mais de um ano, cercando todos os suspeitos. Sabemos que é uma quadrilha, muito bem equipada, que atua onde tiver Hilux”, informou o delegado Felype Utsch, da Divisão Especializada em Prevenção e Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automotores (DEICTRAN).
Na semana passada, em uma ação, a Polícia localizou um galpão onde uma dupla de mecânicos fazia o desmanche dos carros. Além de peças automotivas, a Polícia Civil também encontrou parte dos equipamentos usados para agilizar o furto. Um deles, um bloqueador de rastreador, que inutiliza o sistema de localizador de carros.
“Quando chegamos ao galpão, identificamos o veículo furtado e rapidamente encontramos o aparelho plugado da centralina (controlador de vários sistemas do veículo). Ele inibe o rastreamento, que é instalado por um seguro ou de forma particular, e assim, auxilia na ação, na agilidade do furto por parte dos bandidos”, informou.
De acordo com o delegado, trata-se de um dispositivo ilegal, mas é facilmente adquirido em mercados clandestino.
Em uma busca em um site de compras legalizado na internet é possível comprar o produto pode R$68,00. “O seguro da Hilux zero, custa, em média, R$ 20 mil.
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